O multimilionário Dawson Rutherford tinha planejado um compromisso com o fim de conseguir
umas terras que queria acrescentar a suas propriedades.
Só uma mulher tinha o poder de enlouquecer a aquele homem sem coração e ele necessitava que
se fizesse passar por sua noiva. Depois de uma tempestuosa noite, ocorrida anos atrás, Dawson
tinha abandonado toda esperança de converter ao Barrie em sua esposa, mas era impossível
saber o que ocorreria a aquele homem de gelo, depois de conviver uns dias com aquela apaixonada
mulher.
umas terras que queria acrescentar a suas propriedades.
Só uma mulher tinha o poder de enlouquecer a aquele homem sem coração e ele necessitava que
se fizesse passar por sua noiva. Depois de uma tempestuosa noite, ocorrida anos atrás, Dawson
tinha abandonado toda esperança de converter ao Barrie em sua esposa, mas era impossível
saber o que ocorreria a aquele homem de gelo, depois de conviver uns dias com aquela apaixonada
mulher.
Dawson Rutherford vacilou ao subir os degraus de entrada da mansão dos Mercer. O mordomo
mantinha aberta a porta de madeira esculpida, mas ele logo que podia ouvir a música, as vozes e o
chocar de copos que chegavam do interior. Não se havia sentido mais inseguro em toda sua vida.
Ao perguntar-se se Barrie Bell, sua meio-irmã, daria-lhe as boas vindas, um frio sorriso de
brincadeira se desenhou em seu rosto. Nos últimos anos, quando se tinha alegrado ela de sua
presença? Uma vez o quis, mas ele a rechaçou, tratando de apagar as violentas emoções que lhe
inspirava desde que seu pai se casou com a mãe do Barrie.
passou-se uma de suas grandes e magras mãos pela cabeça, sem despentear-se. Tinha o cabelo
curto e loiro, e os olhos verdes, e naqueles momentos, ali de pé, elegante e arrumado, olhava
reflexivamente a algumas mulheres ali pressente. Entretanto, não tinha olhos para nenhuma
delas. Chamavam-lhe «o homem de gelo». E não porque tivesse nascido em um país frio.
Pôde vê-la através da porta. A juba, moréia, larga e frisada, caía-lhe sobre os ombros nus e o
vestido prateado. Desde que seus pais tinham morrido, só se tinham o um ao outro, mas ela
sempre evitava sua presença. O certo era que não podia culpá-la, sobre tudo depois de ter sabido
recentemente que sua turbulenta relação com Barrie tinha tido outra vítima.
mantinha aberta a porta de madeira esculpida, mas ele logo que podia ouvir a música, as vozes e o
chocar de copos que chegavam do interior. Não se havia sentido mais inseguro em toda sua vida.
Ao perguntar-se se Barrie Bell, sua meio-irmã, daria-lhe as boas vindas, um frio sorriso de
brincadeira se desenhou em seu rosto. Nos últimos anos, quando se tinha alegrado ela de sua
presença? Uma vez o quis, mas ele a rechaçou, tratando de apagar as violentas emoções que lhe
inspirava desde que seu pai se casou com a mãe do Barrie.
passou-se uma de suas grandes e magras mãos pela cabeça, sem despentear-se. Tinha o cabelo
curto e loiro, e os olhos verdes, e naqueles momentos, ali de pé, elegante e arrumado, olhava
reflexivamente a algumas mulheres ali pressente. Entretanto, não tinha olhos para nenhuma
delas. Chamavam-lhe «o homem de gelo». E não porque tivesse nascido em um país frio.
Pôde vê-la através da porta. A juba, moréia, larga e frisada, caía-lhe sobre os ombros nus e o
vestido prateado. Desde que seus pais tinham morrido, só se tinham o um ao outro, mas ela
sempre evitava sua presença. O certo era que não podia culpá-la, sobre tudo depois de ter sabido
recentemente que sua turbulenta relação com Barrie tinha tido outra vítima.
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